Autores:

  • Mrs. Isabela DESCHAMPS BASTOS (Universidade do Vale do Itajaí, Brazil)
  • Mrs. Renata SILVA (Universidade do Vale do Itajaí, Brazil)
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    Resumen:

    Com a rápida expansão do ensino médio nas últimas décadas e as exigências do mercado de trabalho, os estudantes começaram a buscar uma maior qualificação. Assim, a partir dos anos 1990, houve um crescimento desordenado das Instituições de Ensino Superior (IES). Algumas instituições, preocupadas com a qualidade do ensino no Brasil iniciaram um processo de Avaliação Institucional, que foi sendo aperfeiçoado pelo Governo Federal, até que em 2004 iniciou-se o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) utilizado atualmente para a avaliar as IES. O SINAES possui uma série de instrumentos complementares, dentre eles a Autoavaliação conduzida por uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) composta por membros designados pela IES. Esta avaliação é elaborada, aplicada e analisada pela instituição, que constam no roteiro comum de base nacional do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. O SINAES propõe a avaliação em dez dimensões que permitem a IES conhecer suas fragilidades e potencialidades. O gestor pode verificar se seus objetivos estão sendo atingidos, as metas alcançadas, e auxiliam na tomada de decisão institucional em relação às finalidades educativas, bem como o uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções. (INEP, 2017). Para Fernández Lamarra & Aiello (2013), a avaliação educativa pode ser dividida em dois grupos fundamentais de acordo com a sua finalidade: controle e melhoria. O controle possibilita ao Estado o monitoramento do desempenho das instituições, docentes e acadêmicos. Já a melhoria se apresenta como uma forma colaborativa, crítica e construtiva, contribuindo para aperfeiçoamento dos processos da IES. O objetivo geral deste artigo foi verificar os procedimentos utilizados para a Autoavaliação 2015 de uma instituição pública municipal de ensino superior no Estado de SC. O Instrumento foi organizado em cinco eixos, que contemplam as dez dimensões do SINAES, e reorganizadas, de acordo o MEC, a partir do foco definido no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e nos processos de avaliação institucional (interna e externa) da IES estudada. Para tal, esta pesquisa tem característica exploratória descritiva, bibliográfica e documental, pois utilizou referencial teórico nas áreas de educação superior no Brasil, avaliação e gestão estratégica universitária, bem como, documentos internos da IES e normativas governamentais. A análise de dados foi de forma quantitativa por meio de percentuais, dados estatísticos, gráficos e tabelas, bem como qualitativa, considerando as informações dos entrevistados e da CPA, dispostas no relatório final da Autoavaliação 2015. Conclui-se que a Autoavaliação 2015 possibilitou a comunidade acadêmica da IES e principalmente aos gestores, conhecer os pontos fortes e fracos da instituição, bem como as ações sugeridas para aprimorar as atividades pedagógicas e institucionais. Demonstrou análises qualitativas e quantitativas e ações de caráter administrativo, político, pedagógico e técnico-científico. Assim, a Autoavaliação torna-se uma importante ferramenta na gestão estratégica universitária com dados importantes para os gestores utilizarem em seu planejamento estratégico e tomada de decisões da organização.

    Palavras–chave: Autoavaliação Institucional, Gestão Universitária, Planejamento Estratégico.

  • Tipo: Póster
  • Sesión: Sesión de Pósteres
  • Eje temático: Evaluación y Acreditación Universitaria